terça-feira, 13 de julho de 2010

A reação dos índios.


A vida das aldeias no século XIX é marcada por muitos acontecimentos que as autoridades, encarregadas de manter a ordem, atribuíam à rebeldia indígena.
Merece registro a invasão da cadeia pública de Vila Nova (atual Neópolis), pelos índios da missão de Pacatuba, com o objetivo de libertar os seus "principais". Isso ocorreu em 1826, quando a direção da aldeia estava sendo entregue aos fazendeiros.
Os índios, localizados, em Geru migraram para as matas da Chapada (atual Cristinápolis), quando suas terras começaram a ser ocupadas pelos brancos.
Os índios do aldeamento de Água Azeda retornam e reconstroem a sua aldeia, que havia sido incendiada.
Existem noticias de viagens que índios, da missão de São Pedro do Porto da Folha, fizeram no século XIX ao Rio de Janeiro, sede do governo central, para pedir garantias sobre a posse de suas terras que estavam sendo ocupadas pelos fazendeiros.
Com isso podemos concluir que os nossos primeiros habitantes não aceitaram passivamente a violência. Aliás, ao longo da história, eles reagiram de formas diversas às investidas dos brancos que lhes tomaram as terras e lhes impuseram outro modo de vida.

Mesmo com a independência do Brasil a situação dos índios não mudou. E eles continuaram perdendo territórios, sob o pretexto de que não existiam mais índios puros na Província. E isso resultou no desaparecimento das aldeias de Pacatuba e Geru, últimos representantes da grande população indígena do ínicio da colonização portuguesa.

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