domingo, 11 de julho de 2010

Índios e seus aldeamentos no século XIX²


Não se limitava à catequese a atuação dos religiosos entre os primeiros habitantes no século XIX, eles administravam ainda algumas aldeias em Sergipe. Estas eram regidas por pessoas não índias, indicadas ou reconhecidas pelo Estado, e pelas lideranças nativas, que recebiam títulos de capitão ou sargento, por exemplo, estes seriam indicativos das funções militares que se reservavam aos índios aldeados. As ordenanças indígenas, nome que se dava a essa forma de organização imposta aos índios, subordinavam-se aos diretores da aldeia que administravam os bens e o trabalho dos nativos e sua relação com a sociedade mais ampla.
Com o Regulamento de 1845, o Governo Central estabelece normas sobre a administração e catequese dos índios, criando em cada Província uma Diretoria-Geral de Índios. Em Sergipe, ela foi precedida por uma instituição congênere criada em 1844 pelo governo provincial. Por essa legislação deveria haver um diretor em cada aldeia e um diretor geral na Província.
Ao longo dos séculos os poderes atribuídos aos dirigentes das aldeias sempre despertaram a cobiça dos fazendeiros interessados em usufruir das terras e da mão-de-obra indígena.
Porém este último assunto será explanado melhor, em breve.

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