segunda-feira, 28 de junho de 2010

Curiosidade²

Então pode ser dito que entre as principais dificuldades para a colonização do território sergipano destacam-smpamentos de escravos negros que fugiam da Bahia).Isso nos mostra que os íe: os ataques de índios rebeldes e a presença de quilombos ou mocambos (acandios não aceitaram passivamente a ''violência'' imposta pelos brancos, que acabaram tomando suas terras e impondo-lhes um outro modo de vida.

Isto é, que na relação com a sociedade colonial os índios adotaram diferentes formas de relacionamento, que vão da fuga ao ataque, da acomodação à rebeldia... Um exemplo a ser citado seria o ataque sofrido à São Cristóvão em 1752 e 1762.

Algo que eu gostaria de explicar era a criação de sesmarias, citado na postagem anterior.

Sesmarias eram as terras doadas pelos Capitães-Mores às pessoas em condição de colonizar: fazendeiros, militares, altos funcionários e religiosos. Os donos das sesmarias, que vieram colonizar o território sergipano, eram chamados colonos.



Abraços e Beijos,

Lívia Albuquerque.


Indicação de Filme.

Olá pessoas...
Então agora estou aqui para recomendar um filme relacionado aos índios...
O nome do filme é Hans Staden ele é um filme brasileiro e português de 1999, do gênero drama biográfico, dirigido por Luiz Alberto Pereira. Nele é narrada a história do soldado e marinheiro alemão Hans Staden que naufraga no litoral de Santa Catarina. Dois anos depois, chegou a São Vicente, concentração da colônia portuguesa no Brasil, onde trabalhou por mais dois anos, visando juntar dinheiro para retornar à Europa. Neste tempo em que viveu em São Vicente, Staden passou a ter um escravo da tribo Carijó, que o ajudava. Preocupado com seu sumiço repentino após ter ido pescar, Staden parte em sua procura, sendo encontrado por sete índios Tupinambás, inimigos dos portugueses, que o prendem no intuito de matá-lo e devorá-lo. É a partir de então que passa a ter que arranjar meios para convencer os índios a não devorá-lo e permanecer vivo.

Índios e seus aldeamentos no século XIX¹


No século XIX a maior parte da população indígena estava concentrada no
s aldeamentos. Eram conhecidas, oficialmente, cinco povoações indígenas: Aldeia de Água Azeda, Missão de Nossa Senhora do Carmo de Japaratuba, Missão de São Félix de Pacatuba, Missão de São Pedro de Porto da Folha e Vila do Tomar do Geru, tirando Água Azeda as demais eram resultantes de missões.
Japaratura,Pacatuba e São Pedro permanecem como missões ao longo do século (XVIII), sendo que Japaratuba permaneceu como missão dos carmelitas e as outras duas dos capuchinhos até que estes foram perdendo o controle sobre essas aldeias. Geru foi elevada à condição de Vila de índios, após a expulsão de seus fundadores, os jesuítas.

Os índios que viviam nas aldeias representava cerca de 2% do total da população de Sergipe, o que mostra a intensidade da depopulação que a população nativa sofreu.
O número de habitantes nas aldeias indígenas variava muito em função de migrações e vários outros fatores. Luiz Mott, um pesquisador que estudou a demografia dos grupos étnicos e outros temas da História de Sergipe no século XIX, apresente este quadro, exibido a cima, no qual podemos observar a distribuição da população indígenas nas aldeias. Observamos que Pacatuba e Geru, as maiores aldeias, abrigavam uma população média de 464 índios, estes dados tornam-se mais significativos se comparamos com outras Províncias, por exemplo, a vizinha Província de Alagoas, que na metade no século XIX, possuía, aproximadamente, 3.500 índios aldeados distribuídos em oito aldeias de tamanhos variados. Essa diferença indica que em Sergipe a pressão contra os índios foi muito intensa, resultando numa redução muito grande dos primeiros habitantes.


Abraços e Beijos,
Lívia Albuquerque.

^^

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O Processo de Colonização: Entre a Morte Física e Espiritual.

O espaço geográfico que hoje constitui o estado de Sergipe foi ocupado por diferentes povos indígenas, dentre eles destacavam-se os tupinambás, por serem os mais numerosos com isso espalhando-se por todo o território. Eles habitavam o litoral brasileiro na época da conquista, de Sergipe, e o fato de terem entrado em contato com os colonizadores contribuiu para a grande diversidade de fontes, hoje possuídas, que descrevem sobre o seu modo de vida.
A presença do pau-brasil despertou o interesse de comerciantes franceses que passaram a traficar essa madeira diretamente com os índios, desde o século XVI fizeram aliança com os Tupinambá locais, estes derrubava a madeira, cortava, transportava nos ombros para a costa. Esse contato era regido pelo escambo, troca da mão-de-obra indígena por objetos sem valor. Nessa fase não houve uma desorganização da vida dos índios já que eles conseguiam manter em funcionamento suas ‘atividades’, porém com a colonização empreendida pelos portugueses, as diversas tradições culturais sofreram profundas modificações e a maioria destas se extinguiu no confronto, principalmente, de jesuítas e colonos. Já que os jesuítas queriam catequizar esses povos e os colonos queriam escravos.
O processo de conquista já vinha acontecendo, demonstrado, por exemplo, na intensificação das guerras intertribais por interferência dos colonos, apresamento de escravos nas aldeias, doações de terras aos colonos e presença de criadores de gado nas margens esquerda do Rio Real, alem de missionários jesuítas que procuravam aldeias indígenas para pregar e fundar igrejas.
É importante ressaltar que a legislação da época proibia que os índios catequizados (“índios de consciência”) fossem vendidos como escravos, isso resultou numa procura dos índios pela aproximação dos missionários. Embora essas leis fossem desrespeitadas, constantemente, a presença dos missionários inibia a ação dos colonos.
Esse processo atinge um dos momentos cruciais em 1590 quando a expedição, sob o comando de Cristovão de Barros, vem da Bahia, com o objetivo de combater os índios e submetê-los ao domínio colonial.
A coroa portuguesa autorizou essa “guerra justa” porque a capitania de Sergipe tornou-se estratégica devido a localização entre as capitanias de Pernambuco e da Bahia, ou seja, tornou-se uma zona de passagem entre as duas capitanias mais prósperas do nordeste. Também se pode levar em conta que os franceses possivelmente ‘armavam’ uma invasão à Bahia.
Logo após a conquista do território e destruição dos aldeamentos indígenas, foram distribuídas sesmarias visando à ocupação do território. As primeiras sesmarias se dedicavam a criação de gado, animais de carga e alguns engenhos de pequeno porte.
Então se pode afirmar que dois processos se desenvolveram paralelos à conquista e à colonização: o genocídio, massacre de populações nativas e o etnocídio, destruição sistemática de culturas. Por fim esses dois processos conduzem à morte dos índios, já que um assassina os povos em seu corpo, enquanto o outro os mata em seu espírito.


A figura acima foi retirada do seguinte endereço: http://confrontos.no.sapo.pt/indios.gif e representa como os índios aprisionava os colonizadores.

domingo, 20 de junho de 2010

Curiosidade¹




Boa noite a todos (:
Os que começam a ver o blog devem se perguntar qual a origem desse nome
Amanajé Yamí, pois bem uma pessoa, que eu amo muito, me deu uma dica de diferenciar e procurar alguma palavra na língua Tupi-Guarani após uma pesquisa acabei encontrando essas duas palavras: Amanajé, cujo significado é mensageiro e Yamí que significa noite. Então a junção dessas palavras daria 'mensageiro noturno' ou 'mensageiro da noite'.

Aproveitando esse assunto devo informar que há diversidade de línguas indígenas, e podemos observar isso nos índios que ocuparam o atual território sergipano, por exemplo, os
Tupinambá, falavam uma língua de família Tupi-Guarani do tronco lingüístico Tupi, já os Kiriri falavam a língua Kiriri do tronco lingüístico Macro-. Quanto à outros povos indígenas, considerados grupos menores como os Boimé, os Karapotó, os Aramuru e os Kaxagó não é possível conhecer a língua por eles falada, originalmente, pois existe ausência de documentação, já que muitas línguas indígenas foram extintas antes que pudessem ser resgistradas.
Essas línguas se extinguiram devido, principalmente, à colonização iniciada em 1530, mas isso é um assunto que será esplanado em outro momento.

Abraço e beijos,
Lívia Albuquerque.

^^

sábado, 19 de junho de 2010

Olá Pessoas...


Pois bem galera hoje, enfim tomei vergonha na minha face e, acabei criando o blog (: Confesso que o motivo principal foi o trabalho relacionado aos índios no século XIX, mas então quando vocês ouvem a palavra índio o que vem em sua mente?
Algo relacionado a selvagem ou sem cultura? Ou simplesmente nada? Porque afinal não nos é passado com tanta ênfase coisas relacionadas ao modo de ser indígena. Acreditam que só agora eu fui pesquisar a fundo sobre estes?!
Só não entendo porque as pessoas, digo os professores, deixam de passar esse conteúdo já que, principalmente, em Sergipe eles foram ''importantes", mas isso será um assunto que deixarei para comentar mais a frente.

Outro dia, eu estava pesquisando no YouTube vídeos relacionado aos índios e achei este aqui, tão interessante,e creio que ele introduz bem os assuntos que comentarei em breve.

http://www.youtube.com/watch?v=w_Kd1tUeL9g


Por fim até breve,
Lívia Albuquerque.
^^